quinta-feira, 28 de maio de 2009

É preciso ter muita lata!

E ainda existem pessoas que defendem que o Estado deve ajudar os bancos com o dinheiro dos nossos impostos!

E ainda existem pessoas que defendem a existência de off shores e de paraíses fiscais!

E ainda existem dúvidas, depois de tudo o que temos assitido nos últimos dias, que somos enganados por um bando de gente sem escrúpulos, que ainda tem a lata de dizer que, " foi em nome da ética e com postura de Estado" que Dias Loureiro pediu a demissão do Conselho de Estado.

Tenham a santa paciência e não nos estejam a tratar como se fossemos burros!

O que se passa é um verdadeiro escândalo, em que muita gente está metida até o pescoço, incluindo o Presidente Cavaco Silva, que escolheu como Conselheiros este tipo de gente, que já tinham sido Ministros nos seus Governos.

Que se apure toda a verdade e que vá para a prisão quem tiver que ir, o que tenho dúvidas, mas a esperança é a última coisa a morrer. Se fosse um ladrão de meia tijela, até já tinha sido julgado, mas quando toca a gente desta, até na prisão têm regalias que os desgraçados nunca tiveram, nem vão ter.

E ainda nos querem convencer em votar em gente desta! É preciso ter muita lata e gostar de engolir Elefantes, o que não é o meu caso e espero que não seja o de muita gente.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

A experiência e abstenção nas eleições Europeias

Ultimamente já cansa ouvir falar da abstenção nas eleições Europeias, até parece que algumas pessoas estão desejosas que os eleitores não votem.

Ainda hoje li no DN uma opinião duma jornalista, que também já cansa. Diz ela, que isto de eleições é tudo a mesma coisa, que as pessoas não querem saber dos políticos para nada, que a abstenção vai aumentar, blá, blá, blá...

Não conheço outra forma de protestar, contra o que se considera que não está bem, nas políticas que nos governam, que não seja votar de forma diferente. Se não concordam escolham outra alternativa, e, se as que estão em campo, não agradam, fabriquem outra proposta e venham para o terreno dar a cara, como os outros fazem. Agora só dizer mal por dizer acaba por fazer o jogo dos que nos governam e assim não se altera nada, e então, é virar o disco e tocar o mesmo. Isso é que está mal.

E para os que dizem que o que vale é a experiência dos candidatos, porque os outros não sabem nada, então estão de acordo que alguns "velhos" se perpetuem eternamente no poder, porque, se não dão oportunidade aos novos, nunca mais eles vão adquirir a experiência necessária, para poderem desempenhar o seu papel de deputados.

Acho que é preciso votar, que é preciso saber escolher, decididindo em consciência sem estas pressões, que são, demasiado pretenciosas e de certa forma até arrogantes.

Aos candidatos, particularmente aos que só se limitam a falar da política caseira, apelava a que falassem sobre a Europa, porque ao contrário do que alguns possam pensar, nem todas as pessoas gostam de ser tratadas como burras.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Debate equilibrado e até interessante

Vi o debate dos candidatos às eleições Europeias e até gostei. Correu com dignidade sem atropelos e até com momentos de vivacidade muito interessantes. Adorei o cumprimento à filha que fez o FLetra demonstrando que os políticos são pessoas normais e não uns bichos raros, como muitas vezes, nos querem fazer querer.

Não gostei das interrupcções do jornalista Roquelino Ornelas, acho que ele fez alguma confusão porque naquele debate não competia a ele dar opinião, isso é o que ele faz, e bem, no dossier de imprensa. Também não gostei de ver que os jornalistas falavam entre si quando um dos candidatos estava a falar, acho que deviam levar a estratégia mais acertada antes de entrarem no estúdio. De resto correu tudo com muita cordialidade.

Sobre os candidatos, disseram o que pensavam e defendiam os seus partidos. Claro que tenho o meu preferido, e ele sabe disso, mas à excepcção do JI, que parecia estar a mais ali, porque não tinha ideias próprias mais parecia, um apêndice de alguém, gostei da prestação dos restantes, tendo ficado provado que afinal é possível debater entre seis pessoas diferentes, e que a Madeira não é excepcção, porque é assim que tem sido feito no País.

Ficaram claras divirgências de fundo entre os vários projectos, sobretudo em relação à forma como são gastos os milhões que têm vindo da U.Europeia e sobre o Off Shore e o Centro Internacional de Negócios.

É claro que ouve candidatos mais concretos e objectivos a defender os seus pontos de vista, é claro que os da continuidade estavam mais incomodados, é claro que alguns não gostam de ouvir opiniões diferentes das suas e têm dificuldades em ficar calados, mas o debate também é isso mesmo e debater nunca fez mal a ninguém, pelo contrário é da discussão que nasce a luz.

Para os que começam a defender debates a dois, talvez porque o seu candidato não brilhou muito, cuidado, porque se não for com equilíbrio, voltamos a tratar uns candidatos de diferente maneira, aparecendo uns de primeira e outros de segunda, o que não é democrático e não deve acontecer.

Todos devem ter as mesmas oportunidades e não deve existir à partida uns mais importantes que outros. Pelo menos é o que penso.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Mais desemprego! São precisas mais medidas concretas!

Infelizmente, a onda de subida do número de desempregados na Madeira, continua a aumentar e em Abril já atingiu as 11844 pessoas o que significa um aumento de 35% em relação ao mês homólogo, ou seja Abril de 2008, e um aumento de 3,4% em relação ao mês anterior.

Será que vai ser desta que vamos ouvir palavras de preocupação dos responsáveis governamentais desta Terra? Será que é desta que o Secretário responsável pela Tutela vai reconhecer, que afinal era mentiroso, quando dizia que o desemprego na Madeira estava em queda?

Será que perante esta situação o Secretário vai reconhecer que a sua "paz social" de algibeira é um logro, que não resolve coisa nenhuma, e que só serve para calar, quem já não tem força para lutar?

Estou verdadeiramente preocupada com esta situação e acho que está a fazer falta um grande debate regional sobre o tema, que junte os responsáveis políticos, empresariais e sindicais, com a obrigatoriedade de encontrarem compromissos, que parem esta sangria, que está a lançar para a exclusão social, cada vez maior número de pessoas.

É tempo de ter coragem para assumir responsabilidades e por exemplo, exigir aos empresários do Savoy que, que paguem uma parte dos salários aos seus trabalhadores, e, quando reiniciarem a actividade, os mesmos sejam recolocados nos seus postos de trabalho. O Governo deverá assegurar, através dos meios legais ao seu alcance, o pagamento da outra parte, entretanto os trabalhadores, através do sindicato, comprometiam-se a actualizar a sua formação, para estarem aptos às novas exigências do novo hotel.

Sei que tudo envolve responsabilidade, mas é hora de passar das palavras aos actos, e para uma nova situação, tem que haver novas respostas. Não é com slogans e palavras de circunstância que o desemprego vai ser estancado é com propostas e compromissos de salvaguarda dos postos de trabalho. Pelo menos em Maio os trabalhadores do Savoy continuavam empregados!

Talvez digam que tudo isto é utopia, mas podia ou não ser feito? Servia ou não todas as partes? Evitava ou não o aumento do desemprego? obrigava a compromissos? claro que sim. Mas não seriam melhor do que o impasse actual?

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Gravações escondidas lembram-me outros tempos de terror

Quando vi a notícia na televisão das alunas que tinham gravado uma aula, sem que a professora tivesse conhecimento, fiquei logo preocupada e achei o acto muito grave e até pidesco, fazendo lembrar os tempos em que não havia liberdade e os pides andavam por todo o lado, até nas próprias famílias.

Sei que a onda que anda no ar não é esta. Sei que o que se fala é que a professora foi estúpida e usou linguagem imprópria, mas o que importa é analisar a autêntica armadilha que duas "fedelhas", aconselhadas pelos pais, e não só, tiveram a ousadia de fazer numa sala de aulas.

Em todas as profissões existem conversas privadas que são feitas no momento, em situações concretas, onde muitas vezes dizemos o que nos vai na alma, sem pensar nas consequências, porque o ser humano é mesmo assim, cheio de virtudes e defeitos e de vez em quando precisamos mesmo de desabafar com alguém.

Já pensaram se agora pega em moda e começam a gravar essas conversas, para mais tarde usarem contra nós?

E onde fica a moral destes pais que impulsionaram a que a gravação fosse feita? E a maioria dos orgãos de comunicação, que sem vacilhar, julgaram em praça pública a professora sem questionar o que poderá estar por detrás de tudo isto?

Acho tudo muito preocupante, porque nem tudo o que luz é ouro, nem tudo o que parece é.

Anda muita coisa por explicar e mesmo que a dita professora tenha errado, há lugares próprios para resolver situações menos próprias, e não penso que seja da forma que foi feito, porque a liberdade. até para dizer asneiras, deve continuar a ser importante numa sociedade que se diz democrática.

deviam ser proibidas as gravações que não fossem autorizadas por tribunal e mesmo assim essas têm que ser devidamente fundamentadas. Deviam se castigados os pais destas alunas, não sei como, mas deviam. Elas coitadas...

E devia haver mais debate sobre o tema, que é muito importante, para continuarmos a viver em liberdade.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Que crueldade é esta?

No dia em que muitas crianças participaram numa prova de aferição, que afinal não vai contar para nada, e que ainda por cima foi demasiado facilitista, vi uma cena na TVI que me causou imensa tristeza e também algum sofrimento.

Uma criança Russa que tinha sido criada por uma família de acolhimento, entre os 17 meses e os 6 anos foi entregue, de forma cruel, à mãe biológica, que a tinha abandonado por não ter condições para dela cuidar.

O drama da menina a ser retirada aos gritos do carro que a transportava e o choro da família que a tinha tratado como filha, é demasiado grotesco e de uma crueldade, que merece o mais profundo repúdio.

Continuo a não perceber como é que funcionam as cabeças dos senhores Juizes que assim decidiram. Continuo sem perceber quais são os direitos das famílias de acolhimento, pois parece que ficam sem quaisquer direitos sobre as crianças que cuidam e amam como se fossem suas.

E o que vai acontecer a esta criança? Qual vai ser o seu futuro, quando lhe foi retirado tudo o que ela amava e conhecia? Como é que ficam os "superiores interesses da criança"? Onde está a moral de tudo isto?

Sei que são muitas perguntas sem resposta, sei que o País anda mergulhado em problemas graves e se calhar, desta vez, as manifestações de repulsa não abonaram, mas mesmo assim acho que não devemos deixar passar em claro, este tipo de situações, pois as crianças são demasiado importantes, para serem tratadas como se fossem meros objectos, e muitas vezes, mesmo um mero objecto, deve ser tratado com o máximo de cuidado.

Por tudo isto, e muito mais, deixo aqui a minha indignação registada.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Visita à Madeira, com toda a hipocrisia do costume

O Primeiro Ministro veio à Madeira durante 7 horas.

Distribuiu 200 magalhães, reuniu com a única pessoa importante desta terra e com o R. República e depois teve um almoço de trabalho com os senhores empresários hoteleiros.

Do programa da visita não constou uma única iniciativa com os representantes dos trabalhadores, que apenas foram convidados para o repasto, e muito bem disseram que não.

E ainda há pessoas com dúvidas sobre esta atitude? E ainda há pessoas que acham que os trabalhadores tinham que ir bajular o senhor que impulsionou a aprovação do C.Trabalho que permite que despedimentos como o do savoy possam ser feitos.

Realmente existem pessoas nesta terra que só falam dos trabalhadores quando lhes dá jeito para desferirem os seus ataques políticos, mas na hora da verdade onde estão? Concordam com os ataques descabidos feitos ontem no D.Imprensa, por jornalistas, que pensam exactamente como capitalistas, talvez estejam a ganhar com issso, quem sabe?

Isto de ser imparcial na análise da situação política, para muitos, está cada vez mais dificil, porque depois nas situações concretas o que predomina são os interesses, pessoais e de grupo. Por isso mesmo é que gosto de ter opinião, sempre do lado dos que sofrem com os males, deste mundo injusto, e assim, não tenho que andar a fazer, zigue zague, conforme dá jeito a quem agradar.

Já basta ver o espectáculo de hipocrisia que toda esta visita traz. Já basta ver os que ontem disseram, tanto mal uns dos outros, hoje estarem sentados, a comer à mesma mesa, como se fosse a coisa mais normal deste mundo.

Se calhar é por isto mesmo que eu prefiro ser a "contestatária", com muito prazer e sem culpa...

terça-feira, 12 de maio de 2009

E se metessem os sacos plásticos no...

Mais trabalhadores despedidos e desta vez, não porque exista crise, mas porque os capitalistas, sem alma e sem coração, querem construir, com o apoio do Governo Regional, um projecto megalómano, que ainda por cima, vai destruir uma zona bonita do Funchal.

A forma como, Joe Berardo e Horácio Roque, estão a libertar- se dos trabalhadores, é tão desumana e cruel, que devia merecer o repúdio de todos, mas em particular de quem tem o poder para recusar este despedimento, sem um fundamento justificado, pois se a o grupo Savoy quer investir no tal projecto, devia ter garantido que os seus trabalhadores não seriam prejudicados. Era o mínimo que seria de esperar, e é o mínimo, que o Governo Regional e a maioria PSD, na Câmara Municipal do Funchal, deria ter exigido quando deu todo o apoio ao projecto do Savoy.

Já agora, é bom recordar, que o Senhor Verador do PP é o advogado destes empresários sem alma, deixando o espírito Cristão mais uma vez pela hora da morte, pois foi o grande negociador do mega plano, que agora vem colocar, mais de uma centena de pessoas, para o desemprego.

Para além de tudo isto ser desumano, então os sacos de plástico destribuidos, são o pior que já vi. E não ouve nenhum trabalhador que os enfiasse pela cabeça abaixo desses ...

Sei que não se resolve as coisas com posições de desespero, mas estou farta das atitudes politicamente correctas, pois quando uma situação com esta acontece, apetece furar as declarações, que já li nalguns blogues, que não são mais do que, achar tudo normal, desde que se cumpra a lei. Mas qual lei? Não me digam que o novo Código de Trabalho permite situações destas?

Se assim for, para quando o sua entrada no caixote do lixo mais todos os que aprovaram a sua existência?

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Para quando essa campanha a sério?

Andei estes dias à espera de ver a pré campanha para as eleições Europeias arrancar, mas parece que a coisa está mesmo difícil.

Oiço os políticos dizerem que estão preocupados com a abstenção mas não vejo ser feito nada para ajudar a que ela não aumente, bem pelo contrário, com esta (não campanha) em curso, chega-se ao dia 7 de Junho e são poucos os que sabem o que vão fazer às urnas.

Sei que a situação não está fácil para ninguém, e se calhar para os partidos também não, mas por favor não se demitam do seu papel, porque para convencer mais gente a votar é preciso que se discuta a Europa, nas suas muitas vertentes, e sinceramente, acho que temas não faltam.

Cada vez mais a nossa vida é decidida pela Europa, cada vez mais o que se passa em Portugal é reflexo da Europa, por isso mesmo há que aproveitar a ocasião para tentar explicar isso às pessoas fazendo-as acreditar que o seu voto decide alguma coisa pois se assim não for a participação vai ser mínima, para não dizer outra coisa...

E do que está à espera a comunicação social, particularmente o serviço público de rádio e televisão, pago por todos nós? Não vão fazer debates com os candidatos? E os partidos não reivindicam esses debates? É que ainda não vi nada sobre este assunto, o que é preocupante, pois embora esses debates, possam não serem vistos por muita gente, há sempre alguém interessado a perceber o que se passa à sua volta, eu sou uma delas.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

"E o burro sou eu?"

Esta do LMF ser o candidato do PS à CMSC e ao mesmo tempo o segundo na lista de candidatos à Assembleia da República, encabeçada pelo actual Secretário de estado do Turismo, fez-me lembrar a célebre frase dos gatos fedorentes "e o burro sou eu?"

É que o senhor não é nada burro. Está zangado por ter sido despromovido da chefia da RTP/M. Então agarra na oportunidade de se ver livre, pelo menos durante quatro anos, dos que ficaram a mandar, aceita passar logo de pivot do Telejornal para deputado da República, mesmo passando por cima dos que só têm trabalhado para o PS, que ele tantas vezes, como entrevistante ofendeu, e toca agarrar no tacho e partir, fazendo como tantos outros, que não querem saber da militância política para nada, mas que adoram chular o seu trabalho.

E é nestas pessoas que alguns apostam para renovar a política? Sim senhor, estamos bem arranjados.

Afinal o que basta é ser conhecido publicamente. Se nunca fez nada, nem lutou por nada, se só esteve a ver a banda passar e a deitar abaixo os que faziam alguma coisa, isso não interessa nada, porque a época é dos que sabem agarrar nas oportunidades...

E assim vai a política à boa maneira madeirense!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Há gente que não se enxerga !

Nem imaginam como me chateiam as pessoas que não sabem ver-se ao espelho e tendem a ver os outros pela sua bitola.

Nem imaginam como detesto os delatores, os que não sabem respeitar o direito das pessoas a terem a sua privacidade.

Nem imaginam como acho decadente o não ter opinião e detestar quem a tem.

Nem imaginam como detesto a mediocridade e os recados, as ameaças veladas e até anónimas como já recebi algumas.

Sou pela frontalidade de opiniões e ideias, adoro debater com pessoas que têm opiniões diferentes pois ainda acredito que é da discussão que nasce a luz.

Sou a favor da contestação, por isso o meu lema para este blogue, mas sou contra a ofensa pessoal pois também acredito que o ser humano é capaz de ser melhor do que muitas vezes aparenta.

Estou gostando de blogar e espero continuar a fazê-lo, sem que isso signifique ficar indiferente ao que se passa à minha volta, bem pelo contrário.

Por isso vou continuar por cá e espero continuar a ter a vossa visita.

domingo, 3 de maio de 2009

Faltou muita gente no 1º de Maio

Fiquei atenta à participação no 1º de Maio e verifiquei, era fácil, que muitos que se dizem preocupados com o desemprego, nem sequer apareceram para prestar solidariedade aos muitos trabalhadores que já sentem esse flagelo como por exemplo os do Madeira Palácio que vão esta semana para o desemprego.

Ouve mesmo um partido, o MPT, que veio para a televisão convocar os seus militantes para participarem na manifestação, mas, não só não apareceu ninguém, como os próprios dirigentes que deram a conferência de imprensa estiveram completamente ausentes. A isto chama-se demagogia e da grossa.

Outros, que todos os dias enchem os blogues com os problemas das pessoas, ou foram fazer piquenique na serra, a imitar o SRRH, ou então aproveitaram para gozar o fim de semana alargado porque isto de se sacrificar é chão que já deu uvas. É muito mais fácil blogar no quentinho da casa, não é?...

Se calhar ainda vamos ouvir as doutas opiniões de alguns a dizer que ouve pouca mobilização, blá, blá, blá..., a lata dá para tudo!

O incidente com o candidato Vital Moreira na manifestação da CGTP foi lamentável, e é condenável a todos os níveis, mas também já é tempo do PS entender que o clima social em relação à sua política está demasiado radicalizado e por isso mesmo deveria evitar confrontos destes, porque infelizmente haverá sempre pessoas que confundem políticas com pessoas, lá e cá.

Agora não venha o Primeiro Ministro se fingir de santo e o PCP dizer que não existe sectarismo dos seus miltantes que isso até me dá vontade de rir...

Concluindo e resumindo, é tão fácil falar que se defende os trabalhadores e os desempregados mas quando chega a hora da verdade, onde estão???

E onde estiveram alguns sindicatos que se dizem preocupados com o desemprego? Jornalistas, Comércio, Função Pública, etc...

Foram gozar o feriado porque quem vem para a rua é considerado, ainda um, arruaceiro...