quinta-feira, 21 de maio de 2009

Mais desemprego! São precisas mais medidas concretas!

Infelizmente, a onda de subida do número de desempregados na Madeira, continua a aumentar e em Abril já atingiu as 11844 pessoas o que significa um aumento de 35% em relação ao mês homólogo, ou seja Abril de 2008, e um aumento de 3,4% em relação ao mês anterior.

Será que vai ser desta que vamos ouvir palavras de preocupação dos responsáveis governamentais desta Terra? Será que é desta que o Secretário responsável pela Tutela vai reconhecer, que afinal era mentiroso, quando dizia que o desemprego na Madeira estava em queda?

Será que perante esta situação o Secretário vai reconhecer que a sua "paz social" de algibeira é um logro, que não resolve coisa nenhuma, e que só serve para calar, quem já não tem força para lutar?

Estou verdadeiramente preocupada com esta situação e acho que está a fazer falta um grande debate regional sobre o tema, que junte os responsáveis políticos, empresariais e sindicais, com a obrigatoriedade de encontrarem compromissos, que parem esta sangria, que está a lançar para a exclusão social, cada vez maior número de pessoas.

É tempo de ter coragem para assumir responsabilidades e por exemplo, exigir aos empresários do Savoy que, que paguem uma parte dos salários aos seus trabalhadores, e, quando reiniciarem a actividade, os mesmos sejam recolocados nos seus postos de trabalho. O Governo deverá assegurar, através dos meios legais ao seu alcance, o pagamento da outra parte, entretanto os trabalhadores, através do sindicato, comprometiam-se a actualizar a sua formação, para estarem aptos às novas exigências do novo hotel.

Sei que tudo envolve responsabilidade, mas é hora de passar das palavras aos actos, e para uma nova situação, tem que haver novas respostas. Não é com slogans e palavras de circunstância que o desemprego vai ser estancado é com propostas e compromissos de salvaguarda dos postos de trabalho. Pelo menos em Maio os trabalhadores do Savoy continuavam empregados!

Talvez digam que tudo isto é utopia, mas podia ou não ser feito? Servia ou não todas as partes? Evitava ou não o aumento do desemprego? obrigava a compromissos? claro que sim. Mas não seriam melhor do que o impasse actual?

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