sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Aumento do desemprego: Afinal quem mentiu? Onde páram os Sindicatos?

Muita polémica gerou um famoso cartaz que foi colado por um partido político que chamava mentiroso ao secretário Brazão de Castro colocando-o com um nariz igual ao do Pinóquio.
Por informações da própria comunicação social soubemos que até processos foram colocados em tribunal. Mas agora perante este aumento estrondoso do desemprego na Região chegou a altura de perguntar:afinal quem era mentiroso? Afinal quem quis tapar o sol com a peneira? Afinal quem merecia um processo em tribunal por enganar os Madeirenses?
Lamentavelmente os números são tão assustadores que não enganam ninguém e por isso mesmo um governante que, não é capaz de falar verdade e de iludir as pessoas com coisas tão sérias, devia ser posto a andar do Governo porque já não é competente para estar num lugar tão sensivel e tão importante como o emprego.
Mas já agora como é possivel haver um aumento de desmpregados, de um mês para outro, Novembro para Dezembro foram mais quase 500 pessoas, sem que se ouvisse denúncias dos sindicatos sobre esta situação? Onde pára o espírito sindical de solidariedade? Onde pára a luta sindical combativa e revolucionária? Onde pára a União dos Sindicatos? Que andam a fazer os seus dirigentes? Onde páram as Centrais Sindicais que têm representação na Madeira?
São muitas perguntas que atravessam o meu pensamento e que na verdade também me preocupam pois sendo verdade que são os governantes os primeiros e principais responsáveis pela situação criada, sobretudo porque têm faltado alternativas concretas para mudar a situação, também é verdade que é preciso que os sindicatos cumpram o seu papel de defender em todas as circuntâncias os interesses de quem trabalha e fazer a denúncia dos despedimentos é fundamental.
Sei que vivemos situações dificeis e que não deve ser fácil o trabalho sindical, nunca foi, mas se ele falha os trabalhadores estão bem piores e é isso que preocupa, sem dúvida, porque para irresponsabilidade já basta a de Brazão de Castro e do seu Governo de 32 anos, que já cheira a mofo...

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