Só o Jornal da Madeira é que lê os números ao contrário e tem a distinta lata de informar em primeira página "que o desemprego baixou".
Há jornalistas que perderam por completo a vergonha. Não me venham dizer que o M.Angêlo foi obrigado a escrever uma mentira destas, e se foi, o que devia ter feito era ter-se recusado a enganar os leitores e desafiar, os responsáveis da mentira, a pôr-lhe um processo em tribunal. Mas a cobardia é muito maior que a ética profissional e isso foi o que se viu com uma notícia tão mentirosa e enganadora sobretudo dos "tolos" liderados pelo SRRHumanos.
Realmente já ninguém dá crédito ao JM, só o lêm por ser gratuito, e aí é que está o busilis da questão. Eu gostava de ver se o JM estivesse nas bancas, ao mesmo preço do DN, quem é que vendia mais e se sairiam muitas notícias como esta?
Acho que o Sindicato dos Jornalistas deveria debater situações como estas, porque a profissão está a ser, cada vez mais a ser posta em causa. Daqui a dias ninguém acredita em nada do que façam e do que dizem, pois nunca ouvi tanta crítica, como agora oiço, ao trabalho jornalístico. Lá foi o tempo que a profissão era credível e até uma espécie de poder. Agora está pela hora da morte o que é muito mau para a democracia e para a liberdade de informação.
Há muita submissão, muitas notícias controladas préviamente, muita falta de equilíbrio e de pluralismo nos debates. São quase sempre os mesmos, que já cansam e já chateiam, porque sabemos o que vão dizer, mesmo antes de abrirem a boca.
Está a faltar irreverência e investigação a sério. Que saudades tenho dos trabalhos da R.Martins!
Está a fazer falta o jornalismo com alma, a sério...
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