Vi o espectáculo da SIC dedicado à Madeira e gostei de muitas actuações, por acaso de alguns dos meus artistas favoritos/as.
Gostei do espírito de solidariedade manifestado pelos portugueses, eu própria também contribui, mas dispensava perfeitamente as intervenções, dos mesmos de sempre. Até os representantes,das chamadas colectividades de Santo António e Ribeira Brava, mais não são ,do que os responsáveis do poder laranja para controlar as pessoas nesses locais.
Só mesmo para o Continente é que esta gente passa como voluntários associativos, porque quem os conhece, sabe, que a sua missão não é desinteressada, bem pelo contrário, é ao serviço do controlo partidário sobre as populações.
Também tenho seguido atentamente as notícias e quase já não falam dos desaparecidos e da contradição do número de mortes. Ainda Domingo verifiquei que o DN publicou a lista com os nomes das 42 vítimas, oficiais, e no mesmo DN, vinha um anúncio de um funeral de um rapaz chamado Sardinha Camacho, que foi residente em Santo António, e que não constava dessa lista.
Esta questão preocupa-me porque tínhamos o direito a saber o que realmente se passa, até porque sou daquelas que não acreditam que nos parques do Sr AH não fosse encontrado ninguém sem vida. Ele para continuar o negócio chorudo precisa que a opinião pública pense que nos seus parques aconteu um milagre, não é por acaso que nos últimos dias ele passou a ser o porta voz oficial sobre esse problema. Mas alguém acredita verdadeiramente nisso?
E sobre os desaparecidos como é que reduziram de 18 para 8, de um dia para outro, sem aumentar o número de mortes? Pelo menos tivessem dado uma explicação dizendo onde estavam cada um dos encontrados, até para podermos acreditar e ficar mais confiantes que não nos estão a enganar.
E não venham com o problema dos boatos, porque há muito boa gente, que andou no terreno, e que faz parte de importantes Instituições, a afirmar, à boca pequena, que morreram muitas mais pessoas, incluindo nos parques de estacionamento.
A opinião pública tem direito à verdade e não venham com o bicho papão do turismo porque não é esse problema que vai afastar ningué, pelo contrário, ficar a dúvida é bem pior.
terça-feira, 2 de março de 2010
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